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PRA FALAR SENTIMENTALISMO? ACHOU ERRADO!
Normalmente, aprendemos nas
aulas de ciências do Ensino Fundamental que o nosso corpo deve ter uma
temperatura média de 37° C. De acordo com uma nova análise dos registros de
temperatura corporal desde 1860, esse valor já pode estar desatualizado.
Um novo estudo publicado
na revista eLife relata que a temperatura corporal média dos americanos
caiu quase 0,6 °C desde a segunda revolução industrial.
A questão de saber se a
temperatura corporal média está mudando ao longo do tempo não é apenas uma questão
de curiosidade ociosa. A temperatura corporal humana é um substituto bruto para
a Taxa Metabólica Basal (TMB) que, por sua vez, tem sido associada à
longevidade (maior taxa metabólica = menor tempo de vida) e ao tamanho do corpo
(menor metabolismo = maior massa corporal).
Neste estudo, foram
analisadas 677.423 medições de temperatura do corpo humano de três diferentes
populações de coorte, abrangendo 157 anos de medição e 197 anos de nascimento.
Assim, descobrindo que os homens nascidos no início do século XIX tinham
temperaturas 0,59 °C mais altas que os homens hoje, com uma diminuição monotonicamente
de -0,03 °C por década de nascimento. A temperatura também diminuiu nas
mulheres em -0,32 °C desde a década de 1890, com uma taxa semelhante de
declínio (-0,029 °C por década de nascimento).
Outros estudos já haviam
estabelecido essas novas linhas de base inferiores, culpando os termômetros
defeituosos pela discrepância. Todavia, a nova pesquisa sugere que o número
original — estabelecido na década de 1851 — estava correto e que a temperatura
corporal diminuiu gradualmente desde então. Essa queda pode ser um do avanço da
medicina, com os índices mais baixos de inflamação, graças a antibióticos,
vacinas e melhor qualidade da água. Tecnologias modernas, aquecedores e ar
condicionado, também podem ajudar a explicar a tendência.
REFERÊNCIAS
PROTSIV, Myroslava et al. Decreasing human body temperature in the
United States since the Industrial Revolution. Elife, [s.l.], v. 9, p.1-6, 7 jan. 2020. ELife Sciences
Publications, Ltd. http://dx.doi.org/10.7554/elife.49555.
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