TRABALHO INFANTIL NO BRASIL
O governo brasileiro priorizou a
erradicação do trabalho infantil. O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística começou a realizar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), em 1981, que fornece dados sobre relatórios de trabalho infantil por
região. Em 2005, mais de 2,9 milhões de crianças menores de 17 anos se
envolveram em alguma forma de trabalho (7,8% da faixa etária).
A pesquisa de 2016 indicou que 4,6% das
crianças de 5 a 17 anos (1,8 milhão de 30 milhões) estavam trabalhando, uma melhoria
em relação a 2005. Em 2016, a maioria do trabalho infantil foi encontrada na
faixa etária de 14 a 17 anos. Dois décimos de um por cento da faixa etária de 5
a 9 anos estavam trabalhando, 1,3% da faixa etária de 10 a 13 anos, 6,4% da
faixa etária de 14 a 16 anos e 17% da faixa etária de 16 a 17 anos. A
persistência do trabalho infantil varia de acordo com a região. As regiões
Norte e Sul apresentam as maiores taxas de trabalho infantil (5,7 e 6,3%,
respectivamente). Para crianças menores de 14 anos, as regiões Norte e Nordeste
têm as taxas mais altas (1,5 e 1%, respectivamente). Racialmente, o preto e
marrom (preta e parda) população representa 64,1% do trabalho infantil; 35,9
por cento são brancos (branca). Os meninos representam 65,3% das crianças trabalhadoras.
Das crianças trabalhadoras de 5 a 13 anos, 47,6% são trabalhadores agrícolas;
21,4% dos trabalhadores de 14 a 17 anos são trabalhadores agrícolas. Embora
algum trabalho agrícola seja realizado como parte do processo de treinamento
vocacional, outras crianças são forçadas a trabalhar na agricultura para
complementar a renda familiar.
Apesar da diminuição gradual do
trabalho infantil, ainda é prevalente (incluindo ocupações perigosas). No setor
agrícola, as crianças pescam, colhem moluscos e produzem arroz, soja, tabaco e
carvão. Na indústria, as crianças trabalham em pedreiras, produzem tijolos e
abatem animais. No setor de serviços, as crianças fazem trabalhos de rua, como
coleta de lixo e às vezes vendem álcool. As crianças são forçadas a trabalhar
para gangues criminosas ou a se prostituir. Turismo sexual infantil é comum em
áreas costeiras que atraem turistas, e meninas de outros países da América do
Sul são profissionais do sexo no Brasil. Os esforços para reduzir ainda mais o
trabalho infantil estão trabalhando em direção ao Objetivo de Desenvolvimento
Sustentável 8, que "promove crescimento econômico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos"
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