Abraão
é considerado o primeiro patriarca a liderar um grupo de hebreus. Seu filho
Isaac e depois seu neto Jacó (que se tornou Israel) também se tornaram
patriarcas. Israel deixou 12 descendentes, que deram origem às 12 tribos de
Israel.
Após
o retorno à Palestina, os hebreus se envolveram em disputas com povos vizinhos
pelo controle da região. As sucessivas guerras fortaleceram os chefes
militares, conhecidos como juízes, que acabaram assumindo o poder político.
Para lutar contra os filisteus, as 12 tribos hebraicas decidiram se unir sob um
mesmo chefe.
Saul
foi proclamado como primeiro rei dos hebreus (por volta de 1010 a.C.) e formou
o Reino de Israel. Sob o governo do rei Davi a cidade de Jerusalém foi
transformada na capital do reino. Na nova capital, Davi centralizou o culto ao
Deus único, convertendo o monoteísmo hebraico em religião do Estado.
Com
Salomão, filho de Davi, o reino de Israel atingiu o auge de seu poder com o
desenvolvimento comercial e o aumento dos impostos ampliaram as riquezas do
reino. É dessa época a construção do Templo de Jerusalém, um centro simbólico
da religião hebraica.
Os
projetos de construção de Salomão exigiam altos impostos e prejudicaram
gravemente as finanças do reino. Além disso, os homens eram forçados a passar
um mês em cada três trabalhando no templo. As despesas e o trabalho forçado
causaram muito descontentamento.
Como
resultado, após a morte de Salomão, eclodiram diversos conflitos, a tensão
entre as tribos em Israel levou à criação de dois reinos separados. O Reino de
Israel era composto pelas dez tribos do norte e tinha sua capital em Samaria.
Ao sul, o Reino de Judá consistia em duas tribos e tinha sua capital em
Jerusalém.
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