TEXTO SUJEITO A REVISÃO
É incrível como o tempo passa tão
rápido. Em breve todo o Brasil estará indo às urnas para escolher nossos
deputados, senadores, governadores e, claro, nosso presidente.
O processo de eleição presidencial
certamente causará reações diversas no povo brasileiro que provavelmente fará
que alguns grupos saiam às ruas para se manifestar e com certeza impulsionará
um grande crescimento do que vou chamar aqui de webativismo.
Diante de tudo isso, afirmo que se
o Deputado Federal Jair Bolsonaro de fato candidatar-se ao cargo de presidente,
ele será eleito e tenho pelo menos três motivos para justificar está afirmação:
1º
NÃO EXISTE CONCORRÊNCIA PARA ELE.
Atualmente vivemos em uma grave
crise política no Brasil, com os três principais partidos na última década
(PMDB, PT e PSDB) envolvidos até o pescoço em escândalos de corrupção. O PMDB
até agora não deu sinal que irá lançar candidato próprio para o pleito
eleitoral e mesmo assim, diante dos últimos fatos envolvendo os principais
nomes do partido, é pouco provável que surja do nada alguém elegível. O PT
é um partido quebrado que não retornará mais ao poder; o único nome do partido
que poderia movimentar as massas é o ex-presidente Lula, porém, existem
controvérsias se ele estará preso ou não em 2018. O PSDB
têm todos principais nomes envolvidos em corrupção, como Aécio Neves e José
Serra; talvez o governador Geraldo Alckmin se arrisque nessas eleições, o que
pode trazer muitos votos para o partido, e quem sabe, chegando a um segundo
turno em primeiro lugar.
Outros partidos podem lançar
candidatos fortes.
O PDT
lançará Ciro Gomes como candidato, um nome controverso, o principal nome da
oligarquia Ferreira Gomes no Estado do Ceará; um homem de muita experiência
partidária, sendo membro de SETE PARTIDOS DIFERENTES (PDS, PMDB, PSDB, PPS,
PSB, PROS e PDT) em toda a sua vida pública. Ele certamente vencerá no Ceará e
terá em todo Brasil, pelo menos, uns 10% dos votos.
A REDE
ainda é um partido que não conseguiu construir uma base política sólida e, para
piorar, não deixou claro se Marina Silva
será a candidata em 2018, pois, ela é a única que poderia trazer um quantitativo
considerável de votos.
O PV
provavelmente deixará o Eduardo Jorge de lado para lançar Álvaro Dias como
candidato, e ele certamente terá muita força no Sul do país, mais precisamente
no Paraná.
O PSOL
deveria lançar o Marcelo Freixo como candidato por conta do seu desempenho nas
eleições municipais, mas é um partido que não consegue ter um diálogo com a
população.
Os outros partidos podemos ignorar.
2º
ELE É UM CANDIDATO POPULISTA MUITO POPULAR
O Bolsonaro é um nome que caiu na
boca do povo e muitos gostam dele, principalmente os mais jovens.
Todo esse apoio veio por conta de
algumas de suas declarações na mídia, afirmando o que muitas pessoas pensam em
relação a temas polêmicos e também reacendeu um sentimento antiprogressista de muitas pessoas, legitimando as suas atitudes machistas e homofóbicas,
mesmo com muitos dos seus militantes afirmando que Bolsonaro não é nada disso.
Em outras palavras, ele fala o que
as muitas pessoas sempre quiseram falar e quando ele chegar na TV outras
pessoas se sentirão representadas pela sua fala. Hoje ele tem o apoio dos mais
jovens, que podem influenciar seus pais, que talvez simpatizem com sua campanha.
3º A
ESQUERDA DA "LACRAÇÃO"
Sem duvida os principais cabos
eleitorais para a eleição de Jair Bolsonaro será aqueles jovens de esquerda que
brotaram apenas dentro dos muros de uma Universidade e não tem um diálogo com
os trabalhadores e com a periferia.
A campanha deles consistirá em um
ataque massivo aos apoiadores do Bolsonaro utilizando adjetivos pejorativos e
gritando palavras de ordem que mais causam aversão do que simpatia, fazendo com
que até aquele eleitor indeciso pensem que aquilo que eles combatem é a melhor
opção.
Essa esquerda da
"lacração" não irá mudar de postura, eles continuarão fazendo
protestos dadaístas se reunindo periodicamente para curtir a vibe
e gritar que todos os outros são fascistas.
Como disse o Eduardo Cunha: “Que
Deus tenha misericórdia dessa nação”.
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