O
clientelismo político é uma prática eleitoreira de certos políticos que
consiste em privilegiar uma clientela ('conjunto de indivíduos dependentes') em
troca de seus votos; troca de favores entre quem detém o poder e quem vota e está
diretamente ligado à corrupção, demagogia, compra de votos, enriquecimento
ilícito, lobismo, falsidade ideológica, favoritismo, tráfico de influência,
propaganda enganosa, inversão de valores, imoralidade, desonestidade, uso da
máquina pública para fins eleitoreiros, perseguição política etc. adjetivos
qualificativos amorais que muitas vezes enfeitam os currículos sujos e condenados
de políticos desonestos que usam do suborno e falcatruas para se promoverem e
elegerem.
É uma das
práticas mais nocivas e condenadas no mundo político é o Clientelismo, isto é,
a compra e venda de apoio político em troca da violação dos princípios éticos e
morais do cidadão. É comum vermos esse tipo de corrupção em todos os níveis de
governo, e para tentar ludibriar a falha de raciocínio do eleitor ainda o
político clientelista sai dizendo em bom tom : “ A política é dinâmica “ . E para
completar, o cidadão carente e sem educação adequada comercializa sua dignidade
e cidadania por mercadorias e favores.
Na época do Brasil Colônia o
clientelismo era praticado entre a Coroa e os Sesmeiros e hoje vemos algumas
práticas bem presentes como o uso de cabos eleitorais bem pagos em troca de
apoio em comunidades e associações.
O clientelismo político sempre foi uma
relação de troca de favores políticos por benefícios econômicos, não importa a
escala. Portanto é, essencialmente uma relação entre os poderosos e os ricos e influentes e não principalmente uma relação entre os ricos
e os pobres. (MARTINS,1994).
REFERÊNCIA
MARTINS, José de Souza. O Poder do Atraso: Ensaios da Sociologia da História lenta. São Paulo: Hucitec. 1994.
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