Podemos dizer que a Terra é muito
semelhante a uma cebola, não somente pelo seu formato esférico como eu disse na
postagem sobre a forma da Terra, mas também por seu interior, que é divido em
diferentes camadas.
Os antigos pensadores, como
Erastóstenes, dividiam o universo em duas partes: o Céu, acima, e o Hades,
embaixo. O Céu era transparente e cheio de luz, e eles poderiam enxergar
diretamente as estrelas e os planetas vagantes. O Hades era escuro e fechado
para os olhos humanos. Em alguns lugares, o chão tremia e havia erupção de lava
quente. Com certeza, algo terrível estava acontecendo lá em baixo.
Essa visão permaneceu até o século XIX,
quando os geólogos começaram a espiar o interior da Terra através das ondas
produzidas pelas vibrações causadas por terremotos. Essas ondas são chamadas de
Ondas Sísmicas. Os geólogos começaram a utilizar instrumentos sensíveis
chamados sismógrafos, que funciona semelhantemente a uma maquina de ultrassom e
tomografia computadorizada, obtendo imagens do interior do corpo, permitindo
então localizar os terremotos e desenhar o interior da Terra.
Quando as primeiras redes de sismógrafos
foram instaladas em todo o mundo, os geólogos começaram a descobrir que é
interior da Terra era dividido em camadas concêntricas de diferentes
composições, separadas por limites nítidos, quase esféricos, ou seja, muito
semelhante a uma cebola, que quando você corta ao meio você percebe diferentes
camadas.
Quais são essas camadas?


Referência:
GROTZINGER, J. & JORDAN, T. H., 2013. Para Entender a Terra. Tradução: Iuri Duquia Abreu, 6 ed. – Porto Alegre: bookman, 738 p.
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