29 de abr. de 2017

Conheça os famosos casos de mulheres mortas acusadas de bruxaria no Brasil


Durante séculos, muitas mulheres foram acusadas de bruxaria e morta de diferentes maneiras, mas geralmente eram queimadas vivas, sob pretexto que desta forma a alma também seria queimada e purificada.

No Brasil também tivemos casos de mulheres acusadas de bruxaria, ou melhor, acusada por práticas e comportamentos que hoje são comuns.

Vejamos:


Mima Renard
Acusada de bruxaria em São Paulo por volta de 1692
Mima Renard era uma imigrante francesa, que mudou-se para o Brasil com seu marido, René. O casal foi morar na então vila de São Paulo. Mima era vista como uma mulher bela e atraente, despertando atenção nos homens, fato que fez com que seu marido fosse atacado e assassinado por um de seus pretendentes. Assim, ela passou a prostituir-se para sobreviver.
As demais mulheres da vila passaram a acusá-la de jogar feitiço nos homens, com o propósito de atraí-los. Em data desconhecida, um conflito entre dois de seus clientes resultou no assassinato de um deles. Os dois clientes eram casados, o que foi mal visto na época. Mima foi denunciada ao padre da paróquia local, pelas várias mulheres de seus clientes, recebendo acusação de feitiçaria e bruxaria, por supostamente lançar feitiço nos homens. Ela foi julgada, condenada e executada na fogueira em público.


Ursulina de Jesus
Acusada de bruxaria em São Paulo por volta de 1754.
Ela era casada com Sebastiano de Jesus, em São Paulo. Seu marido tinha uma posição de alguma importância na cidade. Ela foi acusada de bruxaria por seu marido, que alegou que ela o havia impedido de ter filhos, fazendo-o estéril pelo uso de magia. Na época, ele estava tendo um caso, e sua amante, Cesaria, também confirmou o seu testemunho no tribunal.
Ursulina de Jesus foi levada a julgamento e considerada culpada por heresia e bruxaria, além de ter feito o uso de magia. Ela foi executada na fogueira em público.


Maria da Conceição
Acusada de bruxaria em São Paulo por volta de 1798
Ela era conhecida por ser uma mulher com um notável conhecimento sobre ervas medicinais, que frequentemente os usava para preparar medicamentos para pessoas doentes. Em algum momento e por motivos desconhecidos, ela teve um desentendimento com um padre chamado Luis, que se mostrava radicalmente contra as ações de Maria da Conceição e sua atuação na preparação dos medicamentos.
O padre Luis acusou-a de heresia e bruxaria, e Maria da Conceição foi levada à julgamento. Devido ao fato de que o Brasil era colônia de Portugal, a lei portuguesa contra a feitiçaria foi usada no julgamento, e Maria da Conceição foi considerada culpada e condenada à morte na fogueira.



REFERÊNCIAS

Luiz Henrique Lima. ANG 553 – Mulheres bruxas. 02 de abril de 2009. Lima 1 <LINK>

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