17 de mai. de 2021

Pirâmide Social do Egito






Os grupos sociais do Egito antigo se dividiam principalmente conforme o trabalho ou função social que cada um desempenhava.

 

Escravos: A prática de escravizar pessoas é antiga e existiu em diversas sociedades. De modo geral, chamamos de escravo aquele que está sob o domínio de um senhor. Este senhor pode utilizar o trabalho do escravo sem remunerá-lo, pode vendê-lo ou alugá-lo.  Os escravos no Egito antigo não eram numerosos, mas há evidências que prisioneiros de guerra eram forçados a realizar tarefas domésticas, até trabalhos em construções públicas e na mineração. Alguns historiadores afirmam que os escravos no Egito podiam ter alguns bens, casar-se com pessoas livres e até testemunhar com tribunais (Direitos Civis).

Camponeses: Também chamados de felás, era a base econômica da sociedade egípcia. Viviam em aldeias e dedicavam-se tanto à agricultura como à criação de animais. Cultivavam principalmente trigo (usado para fazer pães), cevada (para o preparo da cerveja), linho (para fazer tecidos), legumes, verduras e uvas (para fazer vinho). Também criavam bois, carneiros, cabras, porcos e, posteriormente, cavalos.  De acordo com alguns historiadores, os camponeses egípcios viviam em regime de servidão coletiva. Isso porque provavelmente a maioria deles estava ligada à terra que cultivava e era obrigada a entregar parte dos cereais, do linho e dos rebanhos como imposto ao governo. Além disso, era frequentemente convocada para trabalhar em obras públicas, como a construção de palácios, templos e pirâmides.

Artesãos: Eram aqueles que fabricavam cerâmicas, barcos, pães, roupas, joias, túmulos, etc. Eles recebiam a matéria bruta coletada pelos camponeses e a transformava em outros produtos.

Escribas (funcionários públicos): sabiam ler, escrever e contar. Eles geralmente trabalhavam nos palácios e nos templos copiando decretos do governo, contabilizando a saída e a entrada de mercadorias, anotando o pagamento das taxas e escrevendo obras literárias e religiosas.

Soldados (funcionários públicos): eram os militares que trabalhavam na segurança e expansão do território egípcio.

Sacerdotes: Eles conduziam as cerimônias religiosas, administravam os templos e recebiam as oferendas dos fiéis. Por isso, detinham muitas riquezas e exerciam forte influência política. Eles tinham a função de consolidar junto ao povo a ideia de que o faraó era a personificação e reencarnação divina do deus Hórus.

Faraó: O ponto mais alto da escala social era ocupado pelo faraó. Além de rei, eles eram considerados a reencarnação do deus Hórus, responsáveis por administrar, proteger e controlar o Egito. O faraó exercia controle de boa parte das terras e das atividades econômicas no Egito antigo, auxiliado por nobres, sacerdotes e funcionários do governo.

 

 

 

 

 


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