10 de jun. de 2017

Saiba porque alguns cristãos adoram Lúcifer e não têm nenhum problema com isso



Muita gente fica com uma tremedeira nas pernas quando escutam falar o nome "Lúcifer", que significa "estrela da manhã", "filho da alva" ou "o que brilha", "o que traz luz".

Este nome de significado tão lindo foi citado no livro do profeta Isaías 14:12 em referência ao rei da babilônia, sendo Lúcifer, um dos nomes atribuídos ao planeta Vênus, que aqui no Brasil também chamamos de Estrela d'Alva (que é a mesma coisa de Estrela da Manhã). 

Apenas muito tempo depois os cristãos começaram a associar o nome Lúcifer ao Diabo (Capeta, Satanás, Pé preto, Michel Temer, e etc.). O pretexto é que a passagem do livro de Isaías descrevia o que teria acontecido quando Satanás caiu do Céu.

Uma evidência que esse nome foi tardiamente indemnizado é que Lúcifer é o nome de um santo da Igreja Católica.

Calma... O Lúcifer que é santo não é o capiroto, mas antigo bispo que viveu em Cagliari entre os séculos III e IV.

Lúcifer defendeu, junto com Atanásio de Alexandria (que também é santo católico) e outros bispos, os dogmas cristãos contra a os ensinamentos tidos atualmente como heréticos, que eram pregados por Ário e seus seguidores, que na época tinha o apoio do Imperador Constâncio II. A principal heresia era sobre a natureza dual de Cristo, isto é, que Ele é o Pai e o também é o Filho.

Por se opor ao Imperador, Lúcifer foi condenado ao exílio na Síria, na Palestina e por fim, no Egito. Durante seu exílio ele escreveu inúmeras vezes para o imperador pedindo-lhe para voltar aos seus serviços como bispo, mas sem sucesso.

Com a morte de Constâncio II em 361, o Imperador Juliano emitiu um édito que permitia a volta de todos os bispos exilados para suas dioceses.
Por seu ato e suas ideias, ele atraiu muitos seguidores, causando a cisma Luciferiana.


Lúcifer morreu em 370 em Cagliari, onde sua festa litúrgica é celebrada todo dia 20 de maio.

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