6 de jun. de 2017

O que é a Biomassa Microbiana do Solo (BMS)?



Biomassa Microbiana do Solo (BMS) é definida como parte viva da matéria orgânica do solo e inclui bactérias, fungos, algas e microfauna, excluindo-se as raízes e os animais superiores, sendo considerada o compartimento central do ciclo do carbono (MOREIRA;SIQUEIRA, 2006).

A sua importância se justifica por três aspectos: (1) É formada por células vegetativas vivas, capazes de promover mudanças importantes no solo; (2) é um reservatório de nutrientes e; (3) representa um indicador de grande sensibilidade para avaliar mudanças no solo.

Os principais métodos utilizados para avaliar a Biomassa Microbiana do Solo são:

FUMIGAÇÃO-INCUBAÇÃO (JENKINSON et al, 1976)
O método tem por princípio a exposição do solo a clorofórmio (livre de etanol) por 24 horas. Após esse procedimento o fumigante é removido por evacuações sucessivas em bomba de vácuo e reinoculado com pequena amostra de solo. As amostras são incubadas a 25°C por 10 dias em frascos contendo uma base que vai capturar o Dióxido de Carbono resultante da respiração decorrente do crescimento dos organismos inoculados.
FUMIGAÇÃO-EXTRAÇÃO (VENCE et al, 1987)
Nesse método, as amostras não são incubadas, e, o carbono liberado pela morte dos microrganismos pelo clorofórmio, é determinado por extração, oxidação e digestão química.

Nos dois métodos, é necessário remover do solo resíduos de fauna e de raízes (biomassa não microbiana)

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