Biomassa Microbiana do Solo (BMS) é
definida como parte viva da matéria orgânica do solo e inclui bactérias,
fungos, algas e microfauna, excluindo-se as raízes e os animais superiores,
sendo considerada o compartimento central do ciclo do carbono (MOREIRA;SIQUEIRA,
2006).
A sua importância se justifica por três
aspectos: (1) É formada por células vegetativas vivas, capazes de promover
mudanças importantes no solo; (2) é um reservatório de nutrientes e; (3)
representa um indicador de grande sensibilidade para avaliar mudanças no solo.
Os principais métodos utilizados
para avaliar a Biomassa Microbiana do Solo são:
FUMIGAÇÃO-INCUBAÇÃO (JENKINSON et al,
1976)
O método tem por princípio a exposição do
solo a clorofórmio (livre de etanol) por 24 horas. Após esse procedimento o fumigante
é removido por evacuações sucessivas em bomba de vácuo e reinoculado
com pequena amostra de solo. As amostras são incubadas a 25°C por 10 dias em
frascos contendo uma base que vai capturar o Dióxido de Carbono resultante da
respiração decorrente do crescimento dos organismos inoculados.
FUMIGAÇÃO-EXTRAÇÃO (VENCE et al, 1987)
Nesse método, as amostras não são
incubadas, e, o carbono liberado pela morte dos microrganismos pelo
clorofórmio, é determinado por extração, oxidação e digestão química.
Nos dois métodos, é necessário remover do
solo resíduos de fauna e de raízes (biomassa não microbiana)
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