9 de fev. de 2015

Relações Sociais de Produção no Espaço Rural Brasileiro


No descobrimento do Brasil, até a década de 1530, não havia nenhuma relação social no território; a primeira surgiu a partir do povoamento por europeus até 1888, era uma relação de senhor e escravo, não existia nenhuma atividade camponesa nesse período, ela só foi surgir após a abolição da escravatura, pois as terras teriam que ser cultivadas por homens livres e que buscam o seu sustento através da agricultura, assim surgindo os primeiros camponeses.
Esses camponeses trabalhavam na terra do ex-senhor de engenho, por uma remuneração pequena, durante três a quatro dias, e obtinham em trocar o direito de moradia, derrubar a mata e a terra para plantar e criar animais de pequeno porte; ele pode deter somente o que era necessário; esse tipo de relação é a de morador de condição, que é uma relação não capitalista de um modo de produção capitalista.
O colonato que começou nos anos de 1840/1850 com a Lei de Terras que regulava a forma de aquisição fundiária. Durante o período colonial, essa aquisição se fazia mediante a concessão de sesmarias, que foi suspensa com a independência. A nova lei estipulava que a terra pública só poderia ser adquirida mediante a compra. Com a lei de Terras, os fazendeiros garantiriam os seus privilégios de proprietários.
Segundo esse regime, cada família de imigrantes - agora colonos - recebia um pagamento proporcional aos pés de café entregues para serem cuidados por ela. Com a colheita, os colonos recebiam uma espécie de gratificação de acordo com a quantidade de café colhida.

Foram essas três relações de produção que deram inicio ao processo de produção camponesa no Brasil. 

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