A
palavra democracia segundo o dicionário do google
possui quatro significados que podem ser resumidos em um sistema político em
que os indivíduos de um território gozam dos mesmos direitos e deveres, onde
todos devem se reunir para elegerem os seus dirigentes por meio de eleições
periódicas.
Para
organizar as eleições foi adotado um sistema que divide os candidatos por
partidos políticos, que são grupos organizados dotados de ideologias e/ou
objetivos para influenciar ou ocupar o poder político.
Os
eleitos teoricamente seria aqueles que se apresentaram como candidatos e fossem
os mais votados preenchendo o número de vagas preestabelecidas.
No
Brasil, um país com uma democracia frágil desde a sua independência em 1822,
pois passa por um constante processo busca pelo poder político, no qual os
interessados são capazes de qualquer coisa para manter ou alcançar tal poder,
como, por exemplo, disseminar calunias para derrubar o opositor, criar alianças
para angariar mais força, comprar votos, mentir para a população, retirar um
governante através de golpes, e entre outras dezenas de formas injustas, porém
muitas vezes legitimadas por uma militância que defende tais atitudes.
Não
posso deixar de falar que a democracia no Brasil e certamente em outras partes
do mundo se tornou uma aberração, que só se mantêm ainda porque é o único
sistema socialmente aceito que permite a liberdade da população, mesmo que
algumas vezes controlada por quem exerce o poder político.
Um
grande exemplo dessa aberração foi as eleições municipais de 2016, no qual,
alguns candidatos a vereadores mais votados não foram eleitos por causa de algo
chamado de Quociente Eleitoral, que ao invés de votarmos em um candidato de
nossa escolha, estamos votando em uma coligação que levará o número de
candidatos proporcionalmente a porcentagem de votos que recebeu, ou seja, uma
coligação com candidatos com um bom número de votos, pode eleger também, um com
poucos votos e uma coligação com um candidato bem votado, porém o restante não
teve o número de votos suficiente, pode não eleger um candidato.
Com
esse sistema, muitos candidatos não foram eleitos em 2016, pois pelo número de
votos que recebeu, ficaria dentro das vagas para vereadores, mas a coligação
não atingiu a meta.
Nessa
situação eu poderia fazer uma lista imensa com candidatos de todo os municípios
brasileiros, porém escolhi aqui apenas aqueles que não foram eleitos e ficaram
entre os cinco mais votados nas capitais.
Ailton
Lopes - PSOL
Foi o
5º candidato mais votado de Fortaleza - CE com 12.483 votos.
Camila
Valadão - PSOL
Foi o
5º candidato mais votado de Vitória - ES com 3.727 votos.
Gabriel
Mota - PV
Foi o
3º candidato mais votado de Boa Vista - RR com 2.884 votos.
Amanda
Gurgel - PSTU
Foi a
2ª candidata mais votada de Natal - RR com 8.002 votos, ela ficou bastante
conhecida pelo Brasil por seus discursos intensos sobre a educação e a
valorização dos professores.
Lembrando
que esses são apenas aqueles que ficaram entre os 5 candidatos mais votados e
não foram eleitos nas capitais, o número de candidatos não eleitos por conta
desse quociente partidário não é possível ser contado por um humano comum.
Esses candidatos merecem mais respeito do que trocam de legenda apenas para garantir uma vaguinha na câmara.
LINKS DE REFERÊNCIA
http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2016/Setembro/saiba-como-calcular-os-quocientes-eleitoral-e-partidario-nas-eleicoes-2016
http://placar.eleicoes.uol.com.br/2016/1turno/
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