Golpe
Republicano (1889)
A
partir dos anos 1870, a instituição da monarquia estava em crise. Diversos
momentos políticos, como a Guerra do Paraguai, por exemplo, desgastaram a
relação da monarquia com suas bases de apoio.
As diversas
revoltas escravas que ocorriam pelo país também botavam em risco a continuidade
da escravidão, que compunha a principal razão que sustentava o Império. Em
1888, na tentativa de impedir uma revolução social que retirasse das elites o
poder político de decisão, o governo aprova a abolição da escravidão, o que
desgastou suas bases de poder.
Diante
do cenário, o governo imperial não possuía mais bases suficientes para se
manter de pé. Em 1870, diversos membros da elite cafeicultora se juntaram na
cidade de Itu e desenvolveram o Manifesto Republicano. Declaravam a vontade de
estabelecer um sistema político que os aproxima mais do sistema vigente nos EUA
do que das monarquias europeias, num esquema que possibilitasse o federalismo e
a autonomia das elites regionais.
Com
a crise do governo de Pedro II, gradativamente a monarquia possuía dissidentes
que se aproximavam do grupo político republicano ligado às novas elites do
Oeste Paulista.
Em
1889, um monarquista convicto, Marechal Deodoro da Fonseca, associado a
deputados, militares e latifundiários, ingressa no movimento político pela
república, mesmo que este não tivesse muita capilaridade social e, no dia 15 de
novembro, quase sem a participação popular e com verdadeira descrição,
proclama-se a instauração da República no país, fazendo a família real buscar
exílio na Europa e realocando o centro do poder institucional no Brasil.
FONTE: NOGUEIRA, André.
ALÉM DO CAÓTICO DIA DE 64: CONFIRA OS PRINCIPAIS GOLPES DE ESTADO DO BRASIL.
2021. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-golpes-de-estado-brasil.phtml.
Acesso em: 31 mar. 2021.
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