11 de mai. de 2021

Golpe Republicano (1889)

 

Golpe Republicano (1889)

 

A partir dos anos 1870, a instituição da monarquia estava em crise. Diversos momentos políticos, como a Guerra do Paraguai, por exemplo, desgastaram a relação da monarquia com suas bases de apoio.

As diversas revoltas escravas que ocorriam pelo país também botavam em risco a continuidade da escravidão, que compunha a principal razão que sustentava o Império. Em 1888, na tentativa de impedir uma revolução social que retirasse das elites o poder político de decisão, o governo aprova a abolição da escravidão, o que desgastou suas bases de poder.

Diante do cenário, o governo imperial não possuía mais bases suficientes para se manter de pé. Em 1870, diversos membros da elite cafeicultora se juntaram na cidade de Itu e desenvolveram o Manifesto Republicano. Declaravam a vontade de estabelecer um sistema político que os aproxima mais do sistema vigente nos EUA do que das monarquias europeias, num esquema que possibilitasse o federalismo e a autonomia das elites regionais.

Com a crise do governo de Pedro II, gradativamente a monarquia possuía dissidentes que se aproximavam do grupo político republicano ligado às novas elites do Oeste Paulista.

Em 1889, um monarquista convicto, Marechal Deodoro da Fonseca, associado a deputados, militares e latifundiários, ingressa no movimento político pela república, mesmo que este não tivesse muita capilaridade social e, no dia 15 de novembro, quase sem a participação popular e com verdadeira descrição, proclama-se a instauração da República no país, fazendo a família real buscar exílio na Europa e realocando o centro do poder institucional no Brasil.

 

FONTE: NOGUEIRA, André. ALÉM DO CAÓTICO DIA DE 64: CONFIRA OS PRINCIPAIS GOLPES DE ESTADO DO BRASIL. 2021. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-golpes-de-estado-brasil.phtml. Acesso em: 31 mar. 2021.

 

 

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