9 de mai. de 2021

O RIO NILO E O SURGIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

 

O RIO NILO E O SURGIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

 




Estudos arqueológicos revelam que a região do vale do rio Nilo já era habitada por grupos humanos desde antes de 10000 a.C. O Clima e a vegetação da região eram bem diferentes do que se conhece atualmente. Áreas que hoje fazem parte de desertos eram verdes e abrigavam animais como elefantes, girafas, avestruzes, antílopes, por exemplo. Devido às mudanças climáticas e ações humanas, um intenso e longo processo de desertificação ocorreu naquela área.

O rio Nilo começou a adquirir seu curso atual há cerca de 10 mil anos, iniciando a formação de oásis de 1200 quilômetros de comprimento por 10 a 20 quilômetros de largura. Por volta de 5000 a.C., caçadores da planície passaram a trabalhar com agricultura e o pastoreio, lançando os alicerces da economia agrícola dos povos egípcios.

Os egípcios são um dos povos mais antigos do mundo e que nasceu as margens do rio Nilo na África, que possui 6.671 quilômetros de extensão. Suas águas cortam o nordeste da África, uma região desértica, e transbordam todos os anos ocupando as margens, deixando-as férteis, especialmente por conta do húmus.

No período das cheias, as águas do Nilo inundavam as margens e depositavam no solo uma rica camada de húmus, uma substância produzida pela decomposição de restos vegetais e animais que fertilizava o solo. Quando o rio retornava ao nível normal, o terreno que foi inundado estava fértil e adequado para o cultivo agrícola.

Os egípcios começaram a criar técnicas agrícolas como a construção de canais de irrigação para levar as águas do Nilo até áreas mais afastadas de suas margens. Também construíram diques para armazenar água e barragens para se proteger de inundações mais fortes. Assim, permitindo uma agricultura diversificada, produzindo trigo, linho, cevada, uva, algodão, entre outros.

Por se localizar numa região ladeada pelo Mar Vermelho e pelos desertos da Arábia e da Líbia que serviam como barreiras naturais entre o Egito e outras terras, fazendo com que eles fossem forçados a viverem em uma porção de pequena da terra e reduzindo a interação com outros povos.  No entanto, o mar e os desertos serviam de proteção contra invasores.


DICA DE FILME: O Escorpião Rei (2002)


Ficção:
Em uma época bem remota, na cidade de Gomorra, Memnon (Steven Brand), um governante maligno, estava determinado em massacrar todos que fossem contrários a ele. As poucas tribos sobreviventes, que nunca foram aliadas, se viram obrigadas a se unir pois senão iriam perecer. Sabendo que seu inimigo depende das visões de um feiticeiro contrataram Mathayus (The Rock), um eficaz mercenário, para eliminar o vidente. Após ter se infiltrado no campo inimigo, Mathayus descobre que o feiticeiro é na verdade Cassandra (Kelly Hu), uma linda mulher. Ao invés de eliminá-la ele a leva para o meio do deserto, sabendo que os servidores de Memnon fariam qualquer coisa para resgatá-la e levá-la de volta. É exatamente isto o que acontece, pois Memnon ordenou que um alguns guerreiros comandados por Thorak (Ralph Moeller) o eliminassem, mas Mathayus conseguiu suplantar a todos. No entanto foi ferido com uma flecha, que tinha veneno de escorpião, ficando então entre a vida e a morte.

Referência histórica: Em 1999, os egiptólogos descobriram uma série de entalhes em um pedaço de rocha de cerca de 45 por 50 centímetros. A cena do quadro tem símbolos que podem se referir a um rei chamado Escorpião.

A rocha mostra uma figura carregando um bastão. Perto da cabeça da figura está um escorpião. Outro artefato, uma macehead, também mostra um rei com o símbolo do escorpião. Ambos os artefatos sugerem que a história egípcia pode remontar a cerca de 3250 a.C. Alguns estudiosos acreditam que o Escorpião é o primeiro rei a iniciar a unificação do Egito, representado pela coroa dupla mostrada abaixo.

 

FONTE: McDougal Littel - World History: Patterns of Interaction (2009)

 


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