Nesta
aula você entenderá a importância da orientação na superfície terrestre. Verá
que as direções cardeais, colaterais e subcolaterais podem ser representadas
pela rosa-dos-ventos. Além disso, observará que as referências de norte, sul,
leste e oeste estão presente em boa parte dos espaços geográficos.
Desde
os primórdios da humanidade, a orientação no espaço é essencial para a
manutenção e para o desenvolvimento dos agrupamentos humanos.
Conhecer
o espaço geográfico onde se vive e saber qual o caminho tomar para chegar a
determinado lugar ou retornar em segurança são fundamentais para a
sobrevivência humana.
Um
dos primeiros passos para a orientação correta no espaço geográfica é dar nome
aos lugares e às direções são utilizados como referências. Inicialmente, os
seres humanos utilizavam elementos do espaço em que viviam como referenciais.
Uma montanha, um riacho ou uma grande árvore poderiam servir como base ou ponto
de referência. Todavia, essa prática tinha a limitação de servir apenas para
orientar-se em lugares já conhecidos, mas a necessidade humana de expandir seus
limites fizeram com que buscássemos outros referenciais, por exemplo:
Orientação
pelo Sol
É
uma das formas mais primitivas de orientação. O caminho do Sol, às vezes
chamado Arco do Dia, refere-se ao caminho diário e sazonal que o Sol parece
seguir pelo céu enquanto a Terra gira em órbita do Sol. Por meio da observação,
a pessoa deve saber que o Sol nasce no Leste e se põe no Oeste, servindo como
base para a criação dos Pontos Cardeais.
A
pessoa deve saber em que direção nasce o sol (leste). A partir daí é possível
posicionar o braço direito em direção ao sol, a parte frontal da pessoa
corresponde ao norte, automaticamente o Sul se encontra atrás e,
consequentemente, o Oeste encontra-se na direção do braço esquerdo, onde o sol
se põe.
Orientação
pelo Cruzeiro do Sul
Crux,
também conhecido como Cruzeiro do Sul, é uma das constelações mais
facilmente reconhecíveis, uma vez que as suas quatro estrelas principais são
pontos muito brilhantes no céu noturno.
Ela
é um dos símbolos do nosso país e de vários outros localizados no Hemisfério
Sul.
A
sua estrela mais brilhante é a que aponta para o Sul e se chama Alpha Crucis (Estrela
de Magalhães); a segunda mais brilhante é a Beta Crucis (Mimosa); a
terceira é Gamma Crucis (Rubídea); a quarta é a Delta Crucis (Pálida);
e, Epsilon Crucis, a menos brilhante da constelação, também chamada de Estrela
Intrometida.
Instrumentos
Artificiais
O
astrolábio foi usado para medir a altura dos astros acima do horizonte e
determinar a posição dos astros no céu durante a noite. A balestilha
apareceu após o astrolábio e era um instrumento utilizado para medir a
latitude, à noite, pela observação das estrelas.
A
bússola é um instrumento de orientação importante para a identificação
da direção norte.
Por
fim, as cartas de navegação são mapas que, como o nome diz, se destinam
ao uso na navegação.
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