1 de nov. de 2015

A Personificação da Morte em Diversas Culturas +18 (EUROPA)

Neste artigo irei mostrar diversas personificações da Morte na cultura Europeia, em breve tratei para vocês como ela é representada na cultura Oriental, Indígena e Africana!
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NÓRDICOS



Os nórdicos, mais precisamente os da região da Noruega personificam a morte como uma mulher idosa de capuz preto, conhecida pelo nome de Pesta. Ela vai para as cidades carregando um ancinho ou uma vassoura. Se ela levar o ancinho, algumas pessoas poderiam sobreviver a praga, caso ela leve a vassoura, todos morreriam.


O Mito de Pesta foi fortalecido no período que a Peste Negra assombrava a Europa, onde foi escrito uma série de lendas. Uma das mais conhecidas é da do Barqueiro que estava com seu barco quando de repente alguém gritou por um passeio. O homem não se negou e remou até o cais e lá estava uma senhora, mas não era uma velha senhora comum. O homem com voz tremula disse que desejaria escapar da Peste Negra, e a senhora olhando para o seu grande livro negro disse:
 - "Você não pode escapar, mas você pode pelo menos ter uma morte tranquila”.
Ela entrou então no barco e sentou-se na outra extremidade. Quando o barqueiro voltou pra casa, ele estava muito exausto. Ele deitou-se e adormeceu, mas nunca mais acordou novamente.








Na mitologia nórdica a Morte também é representada para deusa Hela, filha de Loki, banida por Ódin.

A personalidade da deusa Hela difere das dos deuses do mundo inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa. Quando os espíritos dos bondosos, dos doentes e dos idosos eram trazidos à sua presença, ela cuidava deles e lhes dava conforto. Mas àqueles a quem ela julgava como maus, impiedosamente os arremessava nas profundezas geladas de Niflheim.







CELTAS



Na cultura Celta a figura da morte é Ankou. Geralmente ele é representado como uma figura esquelética, com longos cabelos brancos e uma cabeça capaz de virar para todos os lados, possibilitando que ele enxergue em todas as direções. Normalmente, o Ankou é o espírito da última pessoa que morreu dentro da comunidade, aparecendo como uma figura alta e abatida com um chapéu largo e longos cabelos brancos ou como um esqueleto com uma cabeça giratória que vê a todos em todo lugar. O Ankou dirige um velho vagão ou uma carroça, empilhada de cadáveres puxada por cavalos negros ou extremamente pálidos.

Um provérbio Irlandês diz o seguinte: "Quando o Ankou aparece, ele não vai embora de mãos vazias". As lendas relatam que aqueles que veem o Ankou morrem dentro de um ano.








Uma das histórias conhecidas envolve três jovens amigos que voltavam certa noite para casa embriagados. No caminho, encontraram um homem idoso vestido de preto sobre uma velha carroça de madeira. Dois amigos começaram a insultar o homem, depois atiraram pedras nele e quebraram o eixo de seu carro, antes de seguirem seu caminho. O terceiro amigo e sentiu mal, e decidiu parar e ajudar o homem. Ele substitui o eixo quebrado por um ramo e usa seus próprios cadarços para amarrá-lo ao carro. Na manhã seguinte, os dos amigos que tinham agredido o homem estavam mortos, enquanto aquele que ficou para ajudá-lo foi poupado, mas seus cabelos ficaram brancos.


BALCÃS


Nos países bálticos como Estónia, Lituânia e Letônia possuem uma cultura muito peculiar que os destacam do resto do continente europeu.

A Morte para eles é chamada de Giltine, derivando da palavra gelti (que significa ferrão ou picada em lituano).


Giltinė era visto como uma mulher velha e feia, com nariz comprido e azul e com uma língua venenosa mortal. A lenda diz que Giltinė era jovem, bonita e comunicativa, antes de ser presa em um caixão durante sete anos. A deusa da morte foi uma irmã da deusa da vida e do destino, Laima, simbolizando a relação entre o início e o fim.


Helênica ou Grega


Podemos afirmar que a Mitologia Grega é a mais complexa da Europa, que tinha uma visão mais completa da morte.


Na antiga Grécia acreditava-se que a morte era inevitável, e, portanto, ela não é representada como puramente má. Ela é frequentemente retratada como um jovem rapaz alado. Morte, ou Tânato, é a contrapartida da vida, a morte sendo representada como masculina, e a vida como feminina. Tânato é o irmão gêmeo de Hipnos, o deus do sono. Ele normalmente é mostrado com seu irmão e é representado como sendo justo e gentil. Seu trabalho é acompanhar os falecidos para o submundo, governado por Hades. Ele, então, entrega os recém-mortos nas mãos de Caronte, o barqueiro que leva as almas ao longo do rio Aqueronte, que separa a terra dos viventes da terra dos mortos. Acreditava-se que se o barqueiro não recebesse algum tipo de pagamento, a alma não seria entregue ao submundo e seria deixada na beira do rio por cem anos.

As filhas de Tânato, as Keres, são os espíritos de morte violenta. Elas estão associadas a mortes de batalhas, doenças, acidentes e homicídios. As irmãs são retratadas como más, muitas vezes se alimentando do sangue do corpo após a alma ser levada para o submundo. Tinham presas, garras e se vestiam com roupas ensanguentadas.



Interessante relatar que a morte na Europa todos os povos possuem representações semelhantes apesar do contexto cultural serem diferentes com exceção da Grécia. A morte é sempre representada por um ceifador, com vestimentas escuras e esquelética. 
Será apenas coincidência? 


LINKS DE REFERÊNCIA


https://no.wikipedia.org/wiki/Pesta
https://prezi.com/uwhinzgoww4a/svartedauden-video/
https://lokalhistoriewiki.no/index.php/Svartedauden
http://portal-dos-mitos.blogspot.com.br/2014/08/ankou.html
http://www.ebooks4free.us/6/book9781274413277.htm
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Lithuanian_mythological_figures
http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/2012/04/Teogonia-Hes%C3%ADodo.pdf




Um comentário:

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