RESUMO – O QUE O ESTADO É (Murray N. Rothbard).
O
ser humano nasce indefeso e por isso ele teve que aprender a transformar a
natureza em recursos para suprir suas necessidades e para melhorar o seu padrão
de vida. A única forma do ser humano fazer isto é a través da produção e da
troca de produtos. O ser humano descobriu o seu padrão de vida poderia aumentar
significativamente que através do processo de troca mútua e voluntária
(comércio). Portanto, o único caminho natural para o ser humano prosperar é
através do processo de produção-e-troca. Ele realiza isto buscando e
transformando os recursos naturais, fazendo deles a sua propriedade individual,
e depois trocando esta propriedade por outras que foi obtida da mesma forma.
As
exigências da natureza humana ditam um caminho social a partir dos "direitos
de propriedade” e do "livre mercado" e da troca voluntária. Esse
caminho fez com que o homem aprendesse a multiplicar os recursos escassos por
meio de produção e troca, evitando a luta selvagem por estes recursos.
O
sociólogo Franz Oppenheimer apontou que existem duas formas de adquirir
riquezas: o "meio econômico", através da produção e troca; e o
"meio político", através do confisco unilateral da propriedade
alheia. O primeiro é o caminho natural para o homem, o segundo é contrário à
lei natural, pois ao invés de adicionar à produção, apenas subtrai e reduz o
incentivo do produtor de produzir para além do necessário a própria
subsistência.
Com
isto, pode-se dizer que o estado é, nas palavras de Oppenheimer, a organização
dos meios políticos; é a sistematização do processo predatório sobre um
determinado território.
O
livre mercado antecede o estado. O estado nasceu da conquista e da exploração e
não de um "contrato social". As tribos antigas perceberam que ao subjugar
as tribos menores aos seus domínios cobrando tributos, seria possível garantir
que mais segurança e maior duração no saque a propriedade alheia, uma vez que
elas ainda continuariam produzindo.
REFERÊNCIA
ROTHBARD, Murray N. A anatomia do estado. Tradução de Tiago Chabert. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises, 2012.
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